No filme a que estava assistindo outro dia, o herói rejeita as histórias de seus feitos e diz, modestamente, a uma interlocutora que tudo não fora bem assim e que nem é daquela maneira que ele vê aqueles feitos. Ao que ouve, imediato: "Não importa como nós nos vemos, mas sim como nos veem".
Eis aí um dos princípios importantes do nosso processo de evolução: a questão da imagem que nossas atitudes e ações representa na constituição do que se espera de nós.
É mais ou menos assim: se a nossa identidade profissional, por exemplo, impele-nos ao exercício da calma e da tranquilidade e, se por algum tempo, exercitamos esse posicionamento, é natural que fiquemos com a imagem de alguém calmo e tranquilo. Ainda que não sejamos assim o tempo todo, as pessoas vão nos enxergar dessa maneira. E não adianta que tentemos explicar o contrário.
A consciência da imagem que representamos nos outros é um passo importante para entendermos todo o nosso desenvolvimento, já que o que significamos aos olhos de quem nos vê vai determinar os caminhos que percorreremos.
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