Em uma matéria já antiga, de 2015, publicada no site Porvir, o fundador do CESAR - Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife, Silvio Meira, discute a questão da inovação, sob o aspecto de que ela até é possível e necessária, mas sua abrangência merece uma reflexão melhor.
A ideia mais séria naquela fala é a de que a inovação não pode ser pensada como algo fechado, em que se configurem sucessos e mudanças positivas de uma hora para outra. É preciso criar um pensamento sistêmico, em que os fatores da inovação estejam atrelados a diversos elementos que perfazem a instituição toda. Assim, em que pese o fato de a matéria não ser atual, o assunto é bem atual e urgente.
Tanto no que diz respeito à Educação, quanto aos caminhos da evolução pessoal, pensar em inovação é pensar no processo sistêmico em que ela vai se concentrar. Nessa linha de raciocínio, o ser humano é a linha mestra da transformação. Em Educação, o professor e os alunos são os mais envolvidos nos processos; na evolução pessoal, o sujeito, em consonância com sua variações de interrelacionamentos os mais variados (pessoal, profissional, acadêmico etc.) passa a ser o elemento de pensamento sobre a ideia.
Buscar a inovação é um caminho necessário, haja vista a sociedade dinâmica em que vivemos. Mas trazer a substância para o indivíduo é o que vai fazer a inovação acontecer e sustentar-se nos rumos da evolução que pretendemos.
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