Como é complicado pensar nas relações de aprendizagem, no que se refere aos processos de busca de conhecimento. E não digo apenas sobre as questões acadêmicas, escolares; refiro-me à ideia de aprendizagens de uma maneira geral, esse caminho em que nos vimos - na vida - tentando subsistir aos cinzas do desconhecimento.
A maior complicação é que, nesses caminhos, faltam roteiros e sistemas lineares de estudos. Via de regra, essa forma mais geral de busca de conhecimento é proporcionalmente dinâmica aos ditames da vida mesmo. E flutua conforme as emergências dos rumos - se estamos em momentos de desequilíbrios, sofremos mais; se estamos pacificados, dispomo-nos mais às intempéries.
Assim, talvez o caminho de tornar mais positivas as trilhas do aprender seja o de cuidar dos aspectos emocionais. Manter a cabeça tranquila e os pensamentos arejados podem representar um pouco mais de sucesso quando nos comprometemos à construção de um conhecimento qualquer. Claro que não deve ser fácil, mas parece que é o caminho.
O equilíbrio emocional é o pressuposto da positivação das aprendizagens. Sei que dito assim, soa uma enorme obviedade. A questão é que somos seres emocionais, por excelência e que, ainda que não queiramos, deixamos a nossa mente interferir nos processos racionais.
Se conseguirmos - e precisamos conseguir! - estabelecer uma relação de consistência entre o aprender e o equilíbrio emocional, a tendência é que tornemos as trilhas da vida um caminho menos tortuoso para a busca da construção dos conhecimentos.
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