Por conta do furacão político que se instaurou em nosso país, palavras como integridade, honestidade, moral e ética fizeram parte de extensa pauta de um programa dominical famoso por aqui.
Vou ficar com a ideia de "honestidade", por ora. Já há algum tempo que precisamos conviver com essa referência associada às personalidades políticas; quase sempre pelo viés negativo da expressão: o da desonestidade. Tanto é que nas épocas de propaganda eleitoral, não é raro encontrar a palavra vinculada à apresentação de algum candidato, como se fosse um diferencial. E isso transcendeu para todos os campos profissionais. "Fulano é honesto", ouvimos para significar uma característica especial de alguém.
A questão é que a honestidade deve ser um pressuposto, e não um diferencial.
Todos os profissionais, mas principalmente os que lidam com as questões de ordem ou de gestão pública, devem ser honestos. É em nome dessa característica que depositamos nossa fé em um atendimento imparcial e pleno de garantias para o melhor que se possa fazer, em nome de interesses coletivos.
Poderia ser simples assim, mas quando a ideia passa a ser compreendida como um diferencial, é que começamos a perceber melhor a dimensão de todos os problemas a que estamos assistindo.
terça-feira, 23 de maio de 2017
Anotações - A honestidade
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