Já discutimos, aqui, em uma ou outra publicação, a ideia de o quanto a arquitetura do prédio escolar interfere na assimilação e motivação das aprendizagens. Exemplos de espaços físicos que priorizem o dinamismo e a facilitação dos caminhos de aprendizagem, a partir de mudanças arquitetônicas (algumas até radicais, é de se reconhecer!), estão aparecendo em veículos especializados que abordem os referentes educacionais.
Por aqui, em nossas paragens, não é diferente, ainda que não abundante. Alguns espaços físicos, de características escolares, têm subvertido uma ordem comumente vista: muros, paredes, portões, salas isoladas etc.
Nestas escolas que viram notícia por suas transformações arquitetônicas, a prioridade é criar motivações de aprendizagens. Então, o espaço é alterado: salas isoladas, portões, paredes e muros deixam de existir. E o motivo é bem simples: as relações de ensino e aprendizagens estão mais diversificadas, hoje em dia. Ainda que sejamos tradicionalistas, não podemos fechar os olhos às relações colaborativas de aprendizagem, em que o papel do professor é mais de mediador, de facilitador, do que de transmissor de conhecimento; e o papel do aluno ganha mais protagonismo nas variáveis de ensino e aprendizagem.
A compreensão do conceito de objetos digitais de aprendizagens e a leitura de mundo que posiciona os saberes em espaços os mais variados deslocaram a atenção que, antes, concentrava-se em quadros negros e discursos dos professores.
Nessa realidade, a arquitetura dos espaços físicos há de acompanhar as transformações por que caminham as variantes de desenvolvimento. E todos, professores, alunos, pais e demais agentes da atmosfera pedagógica precisam rever conceitos, justamente para que essa evolução caminhe por rumos mais motivadores.
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