Ao ler algumas matérias sobre o desenho de mapas afetivos, pensei na questão do desenvolvimento desses mapas como recurso pedagógico de alcance bastante positivo.
Basicamente, o que está acontecendo, em alguns lugares, é a realização de trabalhos com crianças e jovens na conceituação de pontos de sua territorialidade, em que se destacam algumas variáveis de afetividade e de aprendizagem. As crianças e jovens, tocados por essa proposta, sinalizam, em sua região, pontos que façam remissão a aspectos da emotividade, ao mesmo tempo em que destacam o que aprenderam - ou podem aprender - com aquele ponto. Essa referência, concretamente, transforma-se no estabelecimento de mapas - com o desenho da localização geográfica e espacial da variável significativa de vivencialidade. Na minha opinião, é trabalho primoroso. De partida, todos se relacionam - pedagógica e afetivamente - com o entorno de sua região, balizando-a com os aspectos de significação territorial. Ali, tudo é importante, sobretudo por representar uma vivência que não consta dos materiais didáticos e acadêmicos.
O desenho dos mapas afetivos confere ao entorno da Escola e das pessoas uma variável de importância extremamente significativa para a construção do conhecimento.
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