terça-feira, 22 de março de 2016

Anotações - Confiança

Uma das relações mais especiais, no trabalho com a Educação, é a relação da confiança. Os agentes pedagógicos e os espaços escolares fundamentam-se, o tempo todo, nesta relação. A confiança é estabelecida entre os pais, entre as comunidades, entre os agentes pedagógicos, entre os alunos, entre o sistema... e por aí vai. E é imprescindível que assim seja. Só é possível um trabalho minimamente positivo se a confiança for o caminho indiscutível.
O problema maior é que confiança não é algo que se dá... conquista-se!
Ao analisar relações em que a confiança é o fundamento principal e enriquecedor daquele exemplo, vemos que muita água correu por sob a ponte para que se estabelecesse aquele princípio.
Quando estamos em um movimento de trabalho em que se deve verificar a demanda principal de promoção do desenvolvimento humano, torna-se mais do que necessário criar vínculos de ações e de comportamentos que se pautem pela formação da confiança. E é um exercício de mão dupla - de um lado, minhas ações elaboram-se nesta vertente; de outro lado, enxergo os meus pares com olhos de quem acredita naquela vertente.
E nesse movimento de experiências e vivências, fundamentadas no respeito e na consciência profissional de evolução, a constituição da confiança deve vir a ser não só um aspecto de idealização, mas de realidade consolidada.

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