Penso que já devo ter dito aqui, neste espaço, uma menção ao fabuloso livro Zoom, de Istvan Banyai. É uma bem feita alegoria sobre a necessidade de sabermos nos aproximar e nos afastar dos centros de atenções para percebermos detalhes e visões gerais daquilo que queremos entender. A história sem texto traz um recurso imagético bem elaborado que propõe essa reflexão o tempo todo, descortinando-nos leituras dos ambientes que modificam a partir da mudança do ponto de vista.
A vida deveria ser assim. Já que o problema é comum ao dinamismo dos dias: o que parece verter uma leitura de uma forma, modifica-se à mudança do ponto de vista.
E deveríamos exercitar, constantemente, essa variável: procurar enxergar o mundo sob variadas óticas: ora nos aproximando do centro para enxergar os detalhes; ora nos afastando, o que permitiria as visões gerais.
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