No filme "A volta do Todo Poderoso", o personagem de Morgan Freeman (o próprio Deus!) ensina: "Quando alguém pede coragem a Deus, não é isso que Ele concede; Ele mostra oportunidades para a pessoa ser corajosa.".
Pensei, nas relações do empreender, que o ensinamento tem a ver com a ideia dos caminhos das oportunidades, tão expostas em treinamentos os mais diversos... E também com a questão do mito do Herói, que versa sobre o desenvolvimento pessoal.
Independente das percepções religiosas de cada um, é natural que acreditemos em um ser supremo, criador do mundo que existe e sobre o qual se escreveram as mais diversas façanhas. A questão é que, por conta da magnitude desse ser, grande parte das pessoas credita a ele todos os vieses de sua vida e encaminha seus rumos ao sabor do que determina esse ser. Torna-se, portanto, comum que se espera o próprio Deus conceder todas as respostas e as ferramentas de que precisamos; quando não acontece, creditamos às nossas falhas perante o sagrado a impossibilidade de alcançar tais ferramentas e respostas. E assim caminha a humanidade.
Ora, pensemos, porque um ser supremo nos daria tudo pronto? Está na raiz do nosso desenvolvimento os caminhos de transformar as trilhas, com todas as suas nebulosas pistas, nas ferramentas e respostas necessitadas. Somos, assim, responsáveis por essa transformação. Não seria o pressuposto de enxergar as oportunidades? E de fazer com elas o combustível necessário para modificar todos os caminhos. Exatamente, como no mito dos Heróis.
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