Esses dias, ouvi uma senhora falando um pouco das sensações nostálgicas que lhe acometiam. "A vida não é como a gente quer...", dizia ela, repetindo a máxima. Imaginei, no contexto do que podia observar, que as reticências simbolizavam algo negativo, como se fosse um preceito de resignação: a vida não é como a gente quer, temos que aceitá-la...
Mas, imediatamente, associei aos aspectos intangíveis dessa mesma vida. Esses, que nos surpreendem, cotidianamente, de uma forma positiva e arrebatadora.
Pensei nos dias que amanheciam cinzentos e, que, por um movimento qualquer (às vezes, imponderável), ocorria uma transformação de luz e alegria. A vida não é como a gente quer, mas às vezes é bem melhor.
Para perceber o melhor que a vida pode oferecer, é preciso que estejamos de olhos e coração bem abertos aos movimentos imponderáveis que podem nos chegar.
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