Na busca da evolução pessoal, os caminhos da formação e do aperfeiçoamento técnico-profissional são trilhas obrigatórias, além dos da formação pessoal propriamente dita. Então, é preciso que o sujeito se comprometa à consciência do aprender constantemente.
E a ideia de conscientização em relação aos movimentos de aprendizagem deve ser um exercício cotidiano nesse propósito.
Quando o sujeito conscientiza-se desses seus caminhos, a busca do desenvolvimento torna-se um princípio conceitual. Desses que fica internalizado e estabelece níveis de atuação mais condizentes com o que é possível. Aliás, a referência de atuação é um tópico a ser explorado, reflexivamente. Quando se propõe à evolução, deve-se estar atento à variável de atuação; tudo vai estar relacionado à capacidade de atuação. Quanto mais atitude tiver o sujeito na busca de seus propósitos de evolução, tanto mais ele se aproxima desse desenvolvimento.
O ponto de partida das reflexões passa pela ideia de potencial. Todo ser humano apresenta, em sua constituição evolutiva, pelo menos um determinado potencial... ele é capaz de fazer algo! É preciso, então, reconhecer-se nessa(s) potencialidade(s). E olha que é muito comum a negação desse pressuposto (talvez você já tenha ouvido alguém falar não ser capaz de realizar determinada tarefa ou atividade), em que se atribui a falta de traquejo para essa ou aquela proposição. O reconhecimento de um potencial (ou vários, sim, é possível...) é o reconhecimento de suas capacidades.
Esse reconhecimento, do ponto de vista reflexivo, permite, pelo menos, duas leituras. A primeira, e a mais óbvia, é a do estabelecimento de sua inteligência frente aos caminhos do desenvolvimento (se eu me reconheço em alguma inteligência, eu consigo motivar-me mais facilmente a esse aperfeiçoamento); a segunda leitura é a do estabelecimento dos desafios: se eu reconheço uma potencialidade em mim, eu posso buscar outras variáveis de inteligências.
Esse desenvolvimento do potencial, do que é natural e dos que podem ser atrelados, é o caminho cotidiano do aperfeiçoamento.
Como vivemos em sociedade, nas mais diversas estruturas de relacionamento (pessoal, escolar, profissional etc), outro ponto dessa reflexão, que interfere nos caminhos de evolução, é o reconhecimento do outro, dos que convivem conosco nas trilhas em que nos deparamos. Aqui, fundamenta-se o exercício da tolerância, em que a consciência do outro deve levar-nos à questão do respeito a esse outro. Sobretudo, porque esse outro também é um sujeito em busca de evolução. O normal é que todos estejamos propensos a essa evolução.
O desenvolvimento do senso crítico, tanto em relação aos meus propósitos quanto no que diz em relação à percepção do outro, é o princípio que nos move à formação científica dos nossos conhecimentos. Aquele que preconiza a importância de estudar muito.
Assim, passando pelo conscientização da necessidade de formação e pela descoberta e evolução das potencialidades, e dedicando-se ao estabelecimento de uma mente científica, os caminhos do desenvolvimento pessoal vão ficando mais sólidos e permeados dos movimentos positivos de crescimento.
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