segunda-feira, 3 de julho de 2017

Atitude e consciência ética

No plano do desenvolvimento pessoal e da evolução natural do ser humano, os conceitos de atitude e de consciência ética perfazem a obrigação de qualquer caminho de formação.
Neste caminho, de elaboração constante e de exercícios de experimentação contínua, somos convidados a estarmos sempre em busca do melhor que há em nós. Quando não conseguimos entender as trilhas que há nesse caminho, perdemos o bonde da história do aperfeiçoamento. E porque há sempre muito trabalho na constituição deste caminho, para muitos é mais fácil perder-se em encurtamentos de rumos, que nem sempre revelam-se em o que é certo a fazer.
Por esse pensamento, é que as ideias da atitude e do desenvolvimento da consciência ética é que se tornam obrigatórias na percepção de cada um.
A atitude é a variável que nos move no fazer. Tudo o que está por vir é o mote do que está a ser feito. É preciso o movimento da atitude para tornar concreto aquilo que está no plano das ideias, dos sonhos, dos desejos. É preciso levantar-se, erguer a cabeça e construir as realizações.
Às vezes, não é muito fácil, entendo, mas não há outro jeito: nada vai se realizar por si só; é preciso esforço e determinação na elaboração do que é possível.
E, à determinação do fazer, junte-se a premissa de que é preciso fazer o que é certo. Nossas ações não podem ser embasadas na visão que temos do nosso umbigo, é preciso pensar no outro (o outro como ser humano, o outro como ambiente, o outro como o espaço coletivo em que vivemos, o outro como o plano geográfico em que residimos)... e são tantos esses outros, que a nossa responsabilidade de ação está em nunca prejudicar quem quer que seja. Por isso, a ideia de ética é importante.
O desenvolvimento da consciência ética é quem vai determinar os parâmetros para o meu fazer como algo a ser correto. E também não é lá muito simples, já que vivemos tempos de distorções de valores e de comportamento; nossa atenção deve ser exercitada para as consequências de nossas ações. Constantemente. Se o que faço transforma positivamente meu entorno (físico, geográfico, relacional etc.), tenho aí um sinal de que os meus rumos estão no caminho certo; se minhas realizações não contribuem para a positividade do que está ao meu redor, devo rever os planos. E a coisa pode ser sintetizada assim: faço e tomo consciência da análise do meu fazer... foi bom? Ajudou alguém? Prejudicou?... E por aí vai, em um ritmo frenético de senso crítico. Trabalhoso, é verdade, mas que permite uma consciência tranquila.
Quando juntamos a competência da atitude com a percepção ética de nossos movimentos, somos agentes especiais de um processo de modificações positivas nos caminhos pelos quais atravessamos... semeando e colhendo mudanças significativas em favor da coletividade.


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