O problema da água (para mais ou para menos), que tem acontecido em dimensões mais significativas em nosso país, nestes tempos, é um verdadeiro combustível para trabalhos pedagógicos de variados conceitos.
Os espaços pedagógicos devem ser uma instância que acolha, de forma relevada, esse conteúdo. Aliás, já há algum tempo, o problema da água tem se mostrado altamente relevante para transformar os conteúdos curriculares. Ora, era a seca, principalmente nas regiões norte e nordeste do país; ora, as enchentes, principalmente na região sudeste. Desta vez, algumas inversões nesse quadro acentuaram o problema.
A utilização da água de forma errada e/ou o descuido com alguns de seus referentes (acúmulo de lixo nas entradas de bueiros, construções irregulares nas áreas de mananciais etc.) fazem e fizeram o sofrimento de muita gente.
É preciso transformar as discussões sobre esse tema em trabalhos consistentes e contínuos nas escolas. Desde as reflexões sobre o papel do cidadão nas variáveis de economia na utilização do recurso (banhos mais rápidos, consciência nos diversos graus de utilização, a questão do desperdício etc.), até as de cunho social e político, em que se abordem os tópicos do papel do Estado e das instituições na mesma problemática.
Motivar e elaborar as discussões e debates sobre temas emergentes na vida dos estudantes, como é esse da água, é um dos papéis fundamentais das escolas no processo de desenvolvimento de seus alunos.
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