O filme Escritores da Liberdade (Paramount Pictures, 2006) é um desses filmes de professores que vale a pena conhecer. No filme, a professora Erin Grunwel, interpretada por Hilary Swank, precisa vencer a barreira da agressividade e violência com que seus alunos estão acostumados e em que estão submersos, para provocar uma transformação de âmbito social, cultural e pedagógico. (Se quiser dar uma olhada no trailer do filme, se ainda não assistiu a ele, clique aqui.).
A professora Grunwel vale-se de um idealismo e determinação invejáveis. Como o filme é fundamentado em uma história real, não vale pensar que tudo não se passa de um melodrama inventado por um roteirista criativo. Não é. A verdadeira professora Grunwel enfrentou mesmo aqueles problemas e realizou mesmo aquilo que se vê no filme. Ao questionar a realidade de seus alunos e buscar meios para interferir naquele caos, a professora coloca-se na posição fundamental de buscar resolver o que se vê. Às vezes, o sistema não ajudava; em outras, faltava-lhe o aparato de formação; em outros momentos, parecia que tudo ia por água abaixo. Ela poderia desistir de tudo, mas, municiada de o que Paulo Freire preconizou em seus discursos - principalmente da amorosidade e da coragem -, a professora do filme vai vencendo cada um de seus dissabores, em nome da necessidade de provocar uma transformação positiva em seus alunos.
Que o simbolismo a ser vertido pelas ações de resistência e de persistência da professora do filme possa nos inspirar nos momentos de dificuldade em nossos caminhos.
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