quinta-feira, 26 de março de 2015

Resenha - O filme "Peixe Grande" e a questão do simbólico

Lembro-me do filme Peixe Grande e suas Histórias Maravilhosas (Direção de Tim Burton, Columbia Pictures, 2003) quando penso na importância do simbólico na formação pessoal. Se não viu o filme, ou não se lembra dele, e quiser dar uma olhada no trailer, clique aqui.
O filme narra a reaproximação entre um filho e seu pai, de quem ouviu as mais fantásticas histórias sobre fatos marcantes de suas vidas. O problema é que este filho, no atual momento em que está, acredita que todas aquelas histórias não passaram de fantasias descabidas e pretende comprovar quanto do que seu pai lhe contou é realmente fato.
Viver a fantasia que advém dos universos fantásticos permite à criança uma experimentação saudável de referências do seu desenvolvimento. As professoras das séries iniciais e as de educação infantil conhecem muito bem essa variável, ao estruturarem seus planejamentos de trabalho fundamentados em princípios lúdicos.
O universo simbólico - e todas evoluções em seu espaço - permite à criança um jogo de experimentação altamente necessário para que seu desenvolvimento possa ser fortalecido o suficiente para, que dali, resulte um adulto melhor. No filme, o filho, que está prestes a ser pai, vai perceber que o confronto do que é real e do que é fantasioso, sobre as histórias de seu pai, não é o mais importante. O que vai importar, mesmo, é como aquilo tudo transformou-o na pessoa que ele é.

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