A busca do desenvolvimento pessoal pressupõe um estado de domínio e controle sobre as relações entre competências e habilidades, na busca de realizações pessoais e profissionais. Assim, o sujeito estaria sempre em domínio de suas particularidades na busca de novas evoluções. Mas não é sempre assim.
Vez ou outra, escorregamos e deslizamos pelas imperfeições. A vida vai ser sempre dinâmica, criando movimentos próprios de condução dos nossos caminhos.
Nesses momentos, é preciso entender que os pontos de fragilidades, criados pelas perdas de controle, devem tornar-se motivações para a necessidade de revisar preparos e determinações nessas trilhas.
Claro que há um componente, aqui, psicológico. A ideia da consciência de pontos de fragilidades revela um estado de vulnerabilidade que não queremos ter... O senso comum determina - e pede! - que sejamos sempre fortes. E admitir um estado de vulnerabilidade é confessar fraquezas. Ninguém quer confessar fraquezas. Ninguém quer assumir fragilidades.
Entretanto, pensemos. Nas situações de fraqueza, pode até ser que caiamos... Mas, antes da queda, podemos tomar decisões. Vamos prostrar-nos frente ao que nos torna frágeis ou vamos reagir? Se decidirmos reagir - e esse é o movimento que interessa nesta reflexão -, nossos processos mentais reúnem-se na seguinte questão: "... é preciso fazer alguma coisa!".
E é, justamente, quando pensamos ser necessário fazer algo que os nossos movimentos descobrem alternativas e caminhos não imaginados. Para além do que pode ser planejado, há uma imensa rota a ser descoberta e valorizada.
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